quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Sobre bruxas e finados



A

s celebrações culturais e religiosas que marcam as civilizações dos povos, desde os primórdios das gerações, permanecem por séculos na vida das pessoas, divergindo apenas pelas maneiras como são representados. Estes eventos tem seus dias marcados nos calendários por adultos e crianças que ganham um ambiente festivo ou de solene introspecção coletiva, de acordo com suas histórias, como é o caso do Halloween e dos Finados.
Com o passar do tempo, aproveitando as brechas, outras celebrações vão surgindo, com tendências esotéricas.  Um grupo de indivíduos pertencentes ao underground belo-horizontino e que de alguma forma se acham excluídos da sociedade, aproveitaram para extravasar seus preconceitos tribais, e assim decidiram celebrar nesse dia 2 de Finados, em Belo Horizonte, desfilando pelas principais avenidas da capital mineira fantasiados de zumbis, - o Zombie Walk – BH, um “flash mob” que acontece anualmente nesta data e já está na sua 9ª edição.
Estas celebrações que acontecem num breve intervalo de dias, se para alguns são fatos de inexpressiva importância no contexto cultural e religioso, para outros mais atentos e vigilantes são interpretados com seriedade, e é neste caso que os eventos merecem algumas reflexões sob o olhar bíblico e que devem ser vistos como de procedência e resultados maléficos - o Halloween, conforme observado em alguns textos bíblicos pelos apóstolos e profetas ungidos de Deus.
Os homens, por natureza, tende a adotar os costumes e tradições que são praticadas durante gerações inteiras, sem se permitir pesquisar e se aprofundar em conhecimentos que possam afirmar se determinados eventos são ciladas para comprometer sua vida espiritual e de paz com Deus.
Dias atrás minha filha recebeu severas críticas no “face-book” ao tentar explicar que o Halloween era uma festa pagã e que a participação de crianças é uma cegueira dos pais que não conseguem enxergar a celebração do mal. Afinal, de que outra maneira poderia ser visto, quando, de onde veio o costume - os Estados Unidos, as pessoas decoram seus quintais com lápides?  Quem fazer passar seus filhos por um feiticeiro ou coisa parecida, e que seguem o ritual dos “wiccanos” (a religião oficial da bruxaria), está praticando abominações contra o Senhor que se afastará de diante destes (Deuteronômio 18.10-13).  Se existem tantas outras forma de divertir as crianças, porque não evitar aquelas que, de forma rasteira, poderão influir negativamente na vida futura destes pequenos inocentes de tudo?
O Dia de Finados, a data seguinte, quando os cemitérios recebem os parentes órfãos e viúvos desolados pela perda do ente querido, muitos usam de práticas parecidas, ignorando o verdadeiro sentido da vida.  Embevecidos e tristes pelo clima que toma conta, porém, os ingênuos e despreparados para a vida eterna, repartem seus sofrimentos, em dizeres: “Orai pelos que já se foram”, ou “Quando a saudade apertar, conte comigo para dividi-la com você”.  Ora, no evangelho, Jesus ensinou que Deus criou um abismo intransponível dos que praticaram o bem e o mal, e entre os que estão vivos na Terra – (Lucas 16:26). Qualquer tipo de “negócios” daqui não chegará até lá, e não há de forma alguma como interceder pelos que já partiram (Eclesiastes 9:10). As orações que lhe são oferecidas não chegam jamais até eles, e de que tudo o mais que se tentar é puro engano.  O cristão realista e seguidor das escrituras tem a crença na promessa de Jesus, que diz: “Eu sou a ressurreição, a verdade e a vida; aquele que crê em mim ainda que esteja morto viverá”. 

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