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previsão
dos economistas é de que enquanto houver incertezas na adoção de políticas
econômicas corretas por parte do Governo Federal, o Brasil estará entrando num
buraco cada vez mais fundo, piorando a situação em que já se encontra o país.
A
Presidente Dilma depois de dizer pelo mundo afora, por último na Finlândia, que
não há corrupção, e que o Mensalão e Petrolão são casos isolados de políticos
que se enredaram em “mal feitos”, pura e simplesmente, como se isto não
estivesse catalogado na história como a maior sistema de corrupção corporativo
já visto no país, dito isto, ao menos tenta manter o Joaquim Levy “liberal”,
não “conservador”, como Ministro da Fazenda, para desgosto dos petistas
inclusive Lula.
Está
difícil imaginar entrar o ano de 2016 com dívida zerada como tem apregoado o
Governo, apenas com a intenção de parcelar as dividas atuais com o TCU. Até um
analfabeto em matemática se dá conta que não há recursos futuros para pagamento
de tamanho rombo nos cofres públicos.
Em
resumo, se o ‘ajuste fiscal’ ensaiado desde a posse do Levy não for implementado
com a criação da famigerada, mas necessária, CPMF (Contribuição Provisória
sobre Movimentações Financeiras), e mais medidas não forem tomadas para a
redução drástica dos gastos públicos, com uma inflação que caminha quase
inexoravelmente em direção aos dois dígitos, então, já era.
Como
resultado da diminuição dos repasses da União para os Municípios, a crise
alcança principalmente os municípios que, segundo Paulo Ziulkoski, Presidente
da Confederação Nacional dos Municípios - CNM, afeta sobremaneira o setor de
serviços, comercio e turismo. Não há levantamento oficial, mas a entidade
estima que mais de 150 prefeitos já reduziram os próprios salários, na
tentativa de melhorar as finanças de suas cidades.
Há um
apelo da sociedade pela redução do gasto público no âmbito federal e estadual,
e os prefeitos também devem dar o exemplo, como adotar medidas para a redução
de horas extras e diminuição de cargos comissionados, e investindo em
infraestrutura para contemplar o turismo – uma das poucas áreas que não foram ainda
duramente afetadas, devido o aumento do dólar que fez com que o brasileiro
optasse pelo turismo doméstico ao invés de viajar para o exterior. O Sul de
Minas agradeceria se os gestores municipais se preocupassem de fato em atrair e
criar maiores incentivos visando a hospitalidade dos turistas que visitam a
nossa região.
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