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assado
as festividades de final de ano, agora vem a conta. A nova equipe econômica que
tomou posse e que tem a incumbência de colocar a casa em ordem, muito combatida
pelos políticos do PT, agora vai ter de engolir os tucanistas que em outra
época já pertenceram aos quadros do governo FHC. O novo ministro da Fazenda,
Joaquim Levy e o ministro do Planejamento Nelson Barbosa já deixaram claro que
haverá aumento de impostos e vai controlar com lupa as contas publicas do Governo.
Tudo isto com a intenção de colocar o
Brasil no ciclo de crescimento junto de outras nações, e claro, não se
referindo a países da America Latina,
como Argentina e Venezuela, que já entraram em processo de recessão econômica.
Considerado
um dos países que tem uma das mais elevadas cargas tributárias do mundo, ainda
assim apresentando os piores IDH – Índice de Desenvolvimento Humano, por
oferecer serviços públicos (saúde, educação, transportes, saneamento básico...)
de baixa qualidade para a população, os gastos públicos sem precedentes e a
corrupção foram a marca registrada do Governo Dilma. Os índices econômicos sempre
mascarados quando eram divulgados pelos órgãos de pesquisas, como ocorreu com
os dados do IBGE e foram proibidos de serem noticiados antes das eleições
presidenciais, e fizeram coro às desculpas esfarrapadas do Mantega (ex-ministro
da Fazenda), não foram suficientes para conter e tornar público uma inflação galopante
que superou a meta estabelecida atingindo 7%, e de um “pibinho” (PIB) de menos
de 1%. Agora, com prenúncios de aumento de impostos, o setor empresarial já
acendeu a luz amarela. Os empresários que já sofrem com uma tributação excessiva
de impostos na produção de bens e serviços, bem como de contribuições trabalhistas
e previdenciárias e uma estrutura de escoamento caótica no transporte, já prevêem
o caos, ficando quase impossível evitar a demissão de empregados que começam a
ensaiar um período de greve geral nos grandes centros.
A
volta de impostos e contribuições como a CIDE (imposto do combustível) e da
CPMF (imposto da saúde) já estão sendo preparadas, assim como acabar com a
isenção do IPI sobre a venda de carros novos e ouros produtos como TVs, geladeiras...,
- um artifício utilizado pela Dilma para incrementar as vendas com
financiamentos a perder de vista, mas que provocou uma enxurrada de
inadimplência, e uma falsa sensação de aumento do poder aquisitivo da
população.
Além
da corrupção reinante na Petrobras, o que coloca as empresas envolvidas na
operação Lava Jato como responsável por uma série de fatores negativos na rede
de fornecedores de equipamentos e serviços, e na economia do país como um todo,
para quem investiu nas ações da Petrobrás, com o preço mundial do barril de
petróleo que também contribuiu para isso, a situação é a seguinte: de 2006 a
2015 o valor das ações na Bolsa de Valores despencou de R$ 18,00 para os atuais
R$ 8,00. Um prejuízo e tanto para o brasileiro que tinha a empresa como o maior
orgulho do Brasil.
Quanto
aos municípios, segundo pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios – CNM,
a política fiscal e econômica do governo federal está afetando fortemente as
suas finanças, que já eram críticas. Muitos deles, inclusive no Sul de Minas,
atrasando o pagamento do 13º salário dos servidores municipais. O atraso nos
repasses da União aos Municipios se deve a desonerações (como o IPI, por
exemplo) promovidas pelo governo federal e que provocou o baixo crescimento da
receita, e às “pedaladas” desse governo que impõem a outros entes federativos
as conseqüências de uma política fiscal que beira a irresponsabilidade. Bem
vindos 2015, com a ajuda de Deus.
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