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ara o país que saltou
do estagio de subdesenvolvido para o pleno desenvolvimento, com destaque o
governo FHC que propiciou com o Plano Real a estabilidade econômica, o Brasil, após
12 anos sob o comando do Partido dos Trabalhadores - PT, ainda patina no
governo Dilma Roussef que não tem conseguido manter a economia dentro dos padrões
mundiais da sustentabilidade, mesmo maquiando os índices oficiais,. Como membro
do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), tenta manter-se em
evidencia no exterior, mas na realidade ainda precisa ‘suar a camisa’ para que se
credencie como um país emergente. Com um PIB (Produto Interno Bruto) medíocre de
1,9% podendo chegar a 0,3% (quase zero), e uma inflação galopante próximo da
meta, segundo o governo de 6,5%, mas que na verdade o limite é de 4,5%, a sua
imagem nada lembra o país do futuro. O Brasil também não obteve avanços
importantes em setores considerados prioritários como o da saúde, por exemplo, onde
procurou ‘tapar buracos’ buscando alternativas extremas como o Programa + Médicos
com a importação de médicos de Cuba. Ora! O Brasil precisa de mais saúde, e não
mais médicos.
Os estímulos ao
comercio visando a população de baixa e média renda com a isenção de impostos e
as facilidades de financiamento ‘a perder de vista’ para a aquisição de bens
duráveis, de refrigerador a automóvel, levaram os consumidores a um alto grau
de endividamento e conseqüentemente à inadimplência, dando uma falsa impressão
de aumento do poder aquisitivo da população. Quanto aos programas sociais, segundo
o ex-secretario de Política Econômica do Ministério da Fazenda Marcos Lisboa,
sem questionar os avanços obtidos como a Bolsa Família, aponta que o fraco
desempenho da economia acaba frustrando os ganhos sociais. Disse ainda que a
política social não é conquista de um governo, mas da sociedade, e precisa ser
preservada com políticas adequadas que garantam o crescimento.
Na diplomacia brasileira, o atual governo também
‘dirige na contramão’ do mundo democrático ao apoiar as ditaduras dos Castros,
o bolivarianismo de Chávez/Maduro, e do iraniano Ahmadinejad – o apedrejador de
mulheres, e se não bastasse, recentemente, já em campanha à reeleição, a
presidente Dilma Roussef em discurso na ONU ainda disse que ficaria do lado da paz
com o Estado Islâmico, - o mesmo cujos terroristas decapitam os inocentes e
exibem as cenas nas câmeras de vídeo para o mundo.
E quanto a instituir ‘goela
abaixo’ o controle da mídia, ainda em evidencia desde o governo Lula, a
presidente ao mesmo tempo em que afirma que o seu governo é favorável ao
“fortalecimento das instituições que fiscalizam, investigam e punem”, em outro
repete tudo ao contrario em rede nacional, dizendo: “não é função da imprensa
investigar o governo, mas apenas divulgar noticia”, ou seja, ao jornalista
caberia apenas e tão somente publicar a noticia que lhe chega, e pronto, não
importando a credibilidade da fonte, o que seria um ultraje a inteligência do
leitor e do cidadão, deixando claro o quanto a presidente admite como corretas
a tomada de medidas antidemocráticas contra a imprensa adotada pelos países
“hermanos”, nossos vizinhos. Aliás, não fosse o jornalismo investigativo e a
corrupção na Petrobrás não estaria neste estagio dos depoimentos que tornaram públicos
o pretenso envolvimento de políticos do ‘grosso calibre’ no esquema, e cujas
bandalheiras tiveram inicio quando Dilma era a presidente do Conselho
Administrativo da estatal.
Outro fator grave e responsável
pelos excessivos gastos do governo, e que também favorece a corrupção – já
comentado em edição passada nesta Coluna, é a gigantesca máquina publica dos
ministérios e secretarias instaladas em Brasília, cujas engrenagens espalhadas
pelo interior do país são azeitadas pelo governo em cumplicidade com os
deputados e senadores da base aliada, e que deu origem à conhecida frase
franciscana empregada no meio parlamentar de que “é dando que se recebe”. E quando
se pensava que esta estrutura (na época de FHC eram 24 ministérios) pudesse ser
‘enxugada’, eis que a candidata a presidente declara que se eleita vai manter todos
os 39.
Diante do público e
do notório, na eminência da escolha do novo presidente, é essencial que cada
brasileiro se dedique a uma analise criteriosa dos candidatos às eleições dia 5
de outubro, e, “às margens plácidas, de um povo heróico um brado retumbante”, possamos
dizer: Sim! O Brasil tem jeito.
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