As perspectivas para crianças e jovens em pequenas comunidades são desanimadoras, tamanha é a ausência do poder publico nesse meio.
Em municípios de pequeno porte onde a população rural e urbana
quase se integra são mais visíveis o subdesenvolvimento, exigindo uma atenção
maior da administração publica em dar melhor assistência a estas comunidades.
Um estudo autônomo, recentemente desenvolvido por uma equipe de especialistas
na área social em uma comunidade, com a participação de pais, professores e
membros da sociedade, identificou-se uma geração consciente de seus defeitos e
de seus sonhos, com os principais enfoques: conhecer o público-alvo, a sua
visão do futuro e o caminho imaginado para a transformação.
As crianças e os jovens foram questionados quanto aos seus
comportamentos e dos seus relacionamentos com os adultos, originando um retrato
severo e depreciativo, tendo como pontos positivos o que gostam de fazer, e
como negativo a sua forma de ser.
As crianças e os jovens foram indagados, então, acerca de como
seria a comunidade ideal daquele lugar em 2018 e quais qualidades deveriam ter
os jovens para estar adequados a essa situação ideal.
A grande questão, todavia, está em saber o que os jovens e a população
desses povoados consideram essencial para promover esse salto de uma realidade
vista severamente com traços negativos para uma situação superior, na qual as
pessoas possam exercitar as virtudes consideradas ideais.São diversos os
âmbitos revelados nas entrevistas como fundamentais para o alcance da melhoria
das condições pessoais, buscando a realização pessoal e profissional, além da
criação de clima de paz social: o afetivo, o escolar, lazer, cultural, estrutural
e financeiro.
No âmbito afetivo, na medida de possível intervenção do poder público,
requer-se a criação de espaço para encontro e reflexão, tornando viáveis
oportunidades de familiares partilharem atividades e serem orientados.
No âmbito escolar, propõem se professores mais preparados e
motivados, cursos de pequena duração (de cabeleireiro, marceneiro, culinária, informática).
Para o lazer e a fruição cultural requer-se local – a escola, por
exemplo – onde haja esporte, dança, capoeira, acesso a peças teatrais, cinema,
oficinas de arte, aulas de canto e de música e valorização de antigas
brincadeiras.
Por fim, no campo estrutural e econômico, os jovens clamam por
ter escola organizada, água boa para beber, horta comunitária, melhoria das
ruas e estradas.
A escola deve ser o centro catalisador da convivência e de
desenvolvimento pessoal, além, é lógico, do seu papel de formação intelectual.
Cumpre, portanto, usar a escola como lugar para encontro da comunidade, onde
pais, filhos, amigos convivam na fruição de lazer e de atividades artísticas e
culturais.
Os jovens não querem essencialmente objetos de consumo, eles
querem convivência em clima de sociabilidade na busca de paz social em que
prevaleça o respeito pelo outro. Essa pesquisa mostra, portanto, jovens muito
conscientes de suas deficiências, dotados de compreensão do que deveriam ser e
das condições necessárias, além da própria força de vontade, para progredirem no
desenvolvimento da personalidade.
A prova está na resposta dos jovens à pergunta sobre o que gostariam
de fazer se pudessem, pois no lugar do desejo de bens materiais, surgido apenas
secundariamente, prevaleceu a vontade de obter aulas de natação, dança, flauta,
piano, música em geral. Em suma, o estudo conclui que as soluções propostas
apontam na direção da arte,da música,da qualificação profissional e da atenção
às famílias como a direção ideal a ser seguida para uma vida melhor. E para
isto se concretizar basta ter vontade política.
Este estudo, por razões acadêmicas, não contempla o que
considero de suma importância, como um valor inestimável para o lugar em que
vivemos, - a Terra. Assim, a Educação Ambiental é fundamental para
uma conscientização das pessoas em relação ao mundo em que vivem para que
possam ter cada vez mais qualidade de vida sem desrespeitar o meio ambiente. O
maior objetivo é tentar criar uma nova mentalidade com relação a como usufruir
dos recursos oferecidos pela natureza, criando assim um novo modelo de
comportamento, buscando um equilíbrio entre o homem e o ambiente. Analisar a
importância das questões ambientais e educação ambiental desenvolvida nas
escolas públicas, discutindo sua importância e compreendendo as principais
dificuldades e desafios enfrentados pela Educação Ambiental no Ensino Fundamental
I nas escolas públicas, tendo em vista que neste nível os educandos são
bastante curiosos e abertos ao conhecimento. Em um mundo bastante conturbado,
no qual vivemos atualmente, em virtude de como o homem vem utilizando os
recursos naturais de forma inadequada se fazem necessário uma conscientização
ambiental, sobretudo por parte dos educadores, já que eles têm grande
responsabilidade na formação cidadã de seus alunos, sendo importante que estes
possam tomar entendimento acerca do que acontece e o que podem fazer para
preservar o meio ambiente, e disseminem tal conhecimento para sociedade.
Em alguns municípios da região do Sul de Minas, as escolas vêm
cumprindo o seu papel de sociabilidade, mas é necessário seja dada uma
amplitude maior para as demais atividades e responsabilidades aqui
mencionadas.

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