A regra para os candidatos que desejam ganhar a eleição deste ano é quanto mais governo melhor. Esta é a opinião de Luciano Suassuna, Diretor de Jornalismo do IG.
“Quem tiver o engajamento dos três níveis de governo, o municipal, o estadual e o federal — o 3G –, dificilmente perderá a disputa. O exemplo mais contundente é o do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB). Candidato dele mesmo, do governador Sérgio Cabral e da presidenta Dilma Rousseff, Paes tem a melhor rede 3G do mercado eleitoral. Além dos apoios, ele tem discurso porque representa o projeto carioca de virada econômica, com o pré-Sal, a Copa e a Olimpíada. Fora isso, pode usar a prefeitura como trampolim para a sucessão de Cabral, num momento em que empresas e eleitores do Rio querem a garantia da continuidade.
Situação semelhante vive o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB). Ele tem um 2G contratado para a campanha, já que disputa a reeleição e terá o PT na sua coligação. Como nunca lhe faltou o apoio da principal liderança de Minas, o senador Aécio Neves, a entrada em operação da sua rede 3G depende apenas de um detalhe legal, a formalização da inacreditável chapa que unirá PT com PSDB.
Em São Paulo, o ex-ministro Fernando Haddad, pelo PT, e o deputado Gabriel Chalita, pelo PMDB, pretendem se apresentar como candidatos do governo federal e receber a empatia do ex-presidente Lula (espécie de acelerador de rede para quem só tem 1G). O ex-governador José Serra fica com os outros 2G, o apoio das máquinas municipal e estadual.
Mas nada impede que, numa eventual ascensão do candidato do PMDB nas pesquisas — um cenário hoje tão improvável quanto surpreendente –, Serra venha a ser rebaixado, pelo poder regulatório de Geraldo Alckmin, para 1,7G enquanto Chalita seria promovido a 1,3G. De todos os cenários, talvez seja o mais perturbador para Serra, já que o oposto disso, a candidatura do PT no segundo turno, fortaleceria radicalmente sua rede 2G.”
“Quem tiver o engajamento dos três níveis de governo, o municipal, o estadual e o federal — o 3G –, dificilmente perderá a disputa. O exemplo mais contundente é o do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB). Candidato dele mesmo, do governador Sérgio Cabral e da presidenta Dilma Rousseff, Paes tem a melhor rede 3G do mercado eleitoral. Além dos apoios, ele tem discurso porque representa o projeto carioca de virada econômica, com o pré-Sal, a Copa e a Olimpíada. Fora isso, pode usar a prefeitura como trampolim para a sucessão de Cabral, num momento em que empresas e eleitores do Rio querem a garantia da continuidade.
Situação semelhante vive o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB). Ele tem um 2G contratado para a campanha, já que disputa a reeleição e terá o PT na sua coligação. Como nunca lhe faltou o apoio da principal liderança de Minas, o senador Aécio Neves, a entrada em operação da sua rede 3G depende apenas de um detalhe legal, a formalização da inacreditável chapa que unirá PT com PSDB.
Em São Paulo, o ex-ministro Fernando Haddad, pelo PT, e o deputado Gabriel Chalita, pelo PMDB, pretendem se apresentar como candidatos do governo federal e receber a empatia do ex-presidente Lula (espécie de acelerador de rede para quem só tem 1G). O ex-governador José Serra fica com os outros 2G, o apoio das máquinas municipal e estadual.
Mas nada impede que, numa eventual ascensão do candidato do PMDB nas pesquisas — um cenário hoje tão improvável quanto surpreendente –, Serra venha a ser rebaixado, pelo poder regulatório de Geraldo Alckmin, para 1,7G enquanto Chalita seria promovido a 1,3G. De todos os cenários, talvez seja o mais perturbador para Serra, já que o oposto disso, a candidatura do PT no segundo turno, fortaleceria radicalmente sua rede 2G.”
Fora das grandes capitais, em cidades de pequeno porte como Passa Quatro - MG., por exemplo, os apoios do Presidente e do Governador diluem-se entre os concorrentes à vaga de Prefeito, ficando mais na dependência dos deputados estaduais e federais. Os candidatos da oposição que compreendem os partidos DEM-PPS-PR-PSD-PSDB-PT têm o principal apoio dos deputados eleitos mais votados no município, que virão dos seguintes: Deputado Estadual Dalmo Ribeiro (PSDB), Deputado Federal Bilac Pinto (PR), Deputado Federal Odair Cunha (PT) e Deputado Estadual Ulisses Gomes (PT). Do lado da situação, ou seja, PMDB-PTB-PV-PSB, deverão obter o apoio dos seguintes: Deputado Federal Fabinho (PV) e do Deputado Estadual Tiago Ulisses (PV). Em tempo, nos primeiros dias da segunda quinzena de abril acontece pesquisa de opinião publica para a escolha do nome que deverá sair candidato a prefeito pela oposição. Os nomes já foram divulgados, sendo os seguintes: PPS – Joaquim Sales (advogado, ex-prefeito); PSD – Álvaro Pinheiro (engº agrônomo - Ipapéis) e Carlos Edil (vereador, criador do Projeto Nota 10); PT – Du Moto (vereador, empresário); e PR - Ludgero Bustamante (vereador, empresário), cujo nome foi apresentado posteriormente. Quanto ao candidato dos partidos da situação, tudo indica que está aguardando o resultado desta pesquisa para, com o aval do atual Prefeito Acácio de Andrade, lançar o nome que vai enfrentar a oposição. Entre estes, alguns nomes despontam como: o atual vice-prefeito Antonio Claret; o médico e ex-prefeito Paulo Egydio de Lucca; ou a atual presidente da Câmara Municipal, Flavia Pessoa. Vamos aguardar.
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