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nquanto as atenções
estão voltadas para o desfecho da política nacional - o impeachment da
Presidente Dilma, marcado para a próxima semana, seja qual for a decisão entre
os prós e os contra o impeachment, bom se diga que os dias seguintes não irão
mudar em nada para melhor os rumos do país, causados pelas incertezas da
política social e econômica adotado pelo PT nos últimos anos. O Brasil ainda
deve enfrentar um período amargo de recessão até a retomada do crescimento. Os detalhes
não serão necessários enumerar, - todos os dias a grande mídia fala sobre as
medidas equivocadas do desgoverno federal, e das operações pela Policia Federal
contra a corrupção, cujos resultados nefastos atingem em cheio a população com
a inflação e o desemprego.
Apostando no
impeachment, o vice Michel Temer, dependente de outro processo, desta vez no STF,
se empossado, não terá mandato suficiente para reverter a médio prazo a
situação caótica do país. Não tem mágica.
As pesquisas que indicam quase 80% da população a desejarem Dilma "et caterva" fora de suas vistas, com raras exceções (*), não pagaram para ver isto, agora comem o pão que o diabo amassou.
As pesquisas que indicam quase 80% da população a desejarem Dilma "et caterva" fora de suas vistas, com raras exceções (*), não pagaram para ver isto, agora comem o pão que o diabo amassou.
Diante de um monumental
enfrentamento do retrocesso político, econômico e social, nos resta repensar as
cidades, o que supõe planejar e investir no ambiente que vivemos, considerando
o contexto histórico, geográfico, e das características básicas do município.
A melhoria das
condições de qualidade de vida é um desejo natural de todo o ser humano, porém,
emergindo algumas complexidades que vão desde as dificuldades em se conscientizar
o cidadão da importâncias da preservação dos recursos naturais que (ainda)
dispomos para a nossa sobrevivência, até obter os meios necessários para o
planejamento e implantação das estruturas urbanas necessárias para o
desenvolvimento sustentável local.
Como embaraços, poderíamos
começar apontando o direito de ir e vir do cidadão no seu dia-a-dia conturbado
pelo feroz e excessivo transito de veículos e da poluição do ar (CO²), típico
das grandes metrópoles; só na Região Metropolitana de São Paulo, com 20,9
milhões de habitantes, registram-se diariamente 43,7 milhões de deslocamentos. Em
comparação com os municípios de pequeno porte, estes levam larga vantagem em
qualidade de vida, entretanto, com datas marcadas para cumprimento das metas
estabelecidas para a
implementação dos planos de saneamento básico (abastecimento de água, drenagem,
esgoto e lixo) de maneira participativa com a população. No sul de Minas, mais
precisamente os localizados nas Terras Altas da Mantiqueira, os municípios de Virginia
e Passa Quatro já cumpriram ou estão em fase de conclusão os planos que incluem
as obras de infraestrutura. Nessas
eleições municipais, o Plano Diretor - instrumento que organiza e administra os
espaços da cidade, deve ser interpretado como o elo conclusivo para uma gestão pública
integrada e eficiente.
(*) alguns Deputados (Estadual e Federal) do PT, que têm desenvolvido ações locais importantes junto aos Munícipios e que ocupam lugar de destaque no Governo do Estado de Minas Gerais.
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