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| Passa Quatro - MG. |
Diante
desta falta de recursos externos, nunca antes os prefeitos foram tão
incentivados às boas praticas da administração publica como agora, com o
objetivo de capacita-los para uma gestão mais eficiente.
Com o
objetivo de anunciar novos investimentos aos municípios brasileiros, o Governo
Federal reuniu, em fevereiro, mais de 3000 prefeitos no “Encontro Nacional de
novos Prefeitos e Prefeitas”, em Brasília. Em seu discurso, na abertura do
evento, a Presidente Dilma Rousseff anunciou um pacote de investimento para as
cidades brasileiras de R$ 66,8 bilhões. Os recursos serão destinados a diferentes
áreas como: educação, saúde, saneamento básico, mobilidade urbana, entre
outros.
Os gestores municipais foram ao evento esperando, principalmente, novas
fontes de recursos e uma saída para a crise financeira que atinge as cidades.
A escassez
de receitas nos cofres municipais, no início de 2013, já era de se esperar. As
políticas públicas adotadas pelo Governo Federal para o aquecimento do mercado
interno oneraram as receitas municipais.
Com as
constantes reduções do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI, o Fundo
de Participação dos Municípios – FPM, principal recurso de 70% dos municípios
mineiros, ficou menor e não confirmou a previsão inicial da Secretária do
Tesouro Nacional – STN em 2012, tendo uma redução de R$ 9 bilhões para todas as
cidades brasileiras. Para Minas Gerais a queda foi de quase R$1,7 bilhão.
Além das constantes reduções do IPI, a União também promoveu a maior restituição de Imposto de Renda – IR da história, mais um componente do FPM, que também impactou diretamente as receitas das cidades. Assim, o final de mandato para muitos prefeitos foi de sacrifício e angustia, com alguns não conseguindo fechar suas contas.
Além das constantes reduções do IPI, a União também promoveu a maior restituição de Imposto de Renda – IR da história, mais um componente do FPM, que também impactou diretamente as receitas das cidades. Assim, o final de mandato para muitos prefeitos foi de sacrifício e angustia, com alguns não conseguindo fechar suas contas.
Não concordam, assim, os Ministérios da
Cidade e da Integração, que apontam deficiências por parte dos
estados e municípios na elaboração de projetos básicos e
executivos de qualidade, em parceria com o governo federal, para a execução de
obras.
De fato, dados da ONG Contas Abertas mostram
que apenas 2,3% dos 34 bilhões disponíveis para investimentos nos Ministérios
dos Transportes, Cidades e Integração Nacional foram executados no semestre
passado. Se forem considerados os investimentos realizados em anos anteriores,
ainda assim permanece limitada a 18,2%.
Segundo a AMM – Associação Mineira de
Municípios, “a crise e política econômica do governo federal estão ‘quebrando’
as prefeituras”. Porém, não é a opinião de alguns consultores independentes,
que apontam os próprios executivos municipais como sendo os únicos responsáveis
pela situação. Acostumados a “mamar nas tetas” do governo federal, alguns
prefeitos não buscaram eficiência enquanto gestores públicos. Os resultados
negativos se devem à falta de um planejamento estratégico, que se implementado
teriam os municípios certamente obtidos bons índices de desenvolvimento.
Nesse
sentido, denota a importância da preparação para a Conferência das Cidades,
convocando os prefeitos mineiros para sua realização, nos meses de março a
junho, e estadual, prevista para setembro. A nível nacional, em Brasília, no
período de 20 a 24 de novembro. E caso não haja iniciativa do prefeito, a
conferencia poderá ser convocada pelo Poder Legislativo ou por entidades da
sociedade civil. O tema nacional da conferência
neste ano será “Quem muda a cidade somos
nós: reforma urbana já”.
E,
buscando fomentar o processo de participação social, o governo federal, no
contexto do seguimento da conferencia da Rio+20, a convite do Programa das Nações Unidas para
o Desenvolvimento (PNUD), apoia a realização da Consulta Nacional Pós-2015 - "O
mundo que nós queremos". Outras informações podem ser acessadas
em: http://www.secretariageral.gov.br/internacional/consultapos2015

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