terça-feira, 28 de agosto de 2012

RELIGIOSIDADE E POLÍTICA

Não há uma causa única na política, mas uma causa política pronta a atrair todos os segmentos da sociedade.
A religião é um fator importante, mas não preponderante na escolha do postulante para governar uma cidade.  Considero que a personalidade do homem se molda em três ambientes:  a família, a religião e o trabalho. São atributos importantíssimos que compõem a figura ideal na visão do eleitor.
Governar uma população deve levar em conta uma gama heterogênea de informações, de personalidades diversificadas, ou seja, um sério complicador durante todo o mandato. Ao cidadão cabe  analisar o candidato de maneira única e exclusiva do seu projeto político para a cidade como um todo e não individualmente, senão estará de antemão rejeitando o essencial, - a coletividade, à qual está incluído. A personalidade pública deve ser vista pelos atos de oficio e de boas práticas da gestão pública. A sociedade tem que estar atenta ao conteúdo das falas, a viabilidade das propostas, se livrar de dogmas, julgar e determinar a continuidade ou a MUDANÇA do meio em que vivemos.   
Quanto a importância da religião na formação do indivíduo, no contexto politico é  fundamental entender  as interferências de forma dinâmica. Recentemente, nos Estados Unidos, a Igreja comprou uma briga feroz com o governo democrata de Obama por causa de uma nova lei que determina que funcionárias de instituições católicas recebam contraceptivos de seus planos de saúde. A medida foi considerada uma violação da liberdade de religião pela USCCB (que significa a Conferencia dos Bispos Católicos, em inglês) e deu munição para o também candidato a presidente, o republicano Mitt Romney, que é mórmon, declarar que “todos nós somos católicos agora”. Algumas semanas depois, escolheu um deputado católico para ser vice em sua chapa. Para um estudioso das questões religiosas, professor Jeffrey Pugh, da Elon University, na Carolina do Norte, o vice Paul Ryan não foi escolhido por ser católico, mas também pela necessidade de satisfazer a uma ala do partido por um serio ajuste fiscal na economia do país. E mais, sua presença pode suavizar a aversão de grupos evangélicos ao mormonismo de Romney.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

"GESTORES DE CRISES"

Nestas eleições, muito mais que em épocas passadas  quando as cobranças não chegavam a incomodar tanto os alcaides, agora, sob a ameaça do fantasma dos escassos recursos repassados pela Federação, os novos prefeitos serão verdadeiros “Gestores de crises”. Com este título, Gaudêncio Torquato, professor e consultor político, em sua coluna do Estadão de domingo, descreve bem como os novos prefeitos, vices, e vereadores vão enfrentar as condições impostas pela população de 5.565 municípios. De como o fator econômico estipula as regras a cada ciclo político eleitoral, e quando a escassez de recursos propicia o surgimento de figuras menos populistas. A população passa a cobrar mais eficiência do Executivo, e os municípios se elevam  ao estágio de emergentes: o discurso com a abordagem de “preparar o amanhã”, ou “construir a Pátria para nossos filhos e netos” dá vez à expressão: “o futuro é agora”. A coligação de partidos que apoiam o candidato majoritário têm outra expressão, e sua significância não são em razão das siglas, mas em razão da representatividade para interagir de fato junto à população. Que as tintas demoram a desbotar, daí o porque dos populistas não saírem por completo da paisagem política. A figura do político afeito às artes e técnicas do discurso puro, dará lugar ao individuo de perfil (empreendedor?) com noções e técnicas do administrador publico profissional. Cita ainda, que lá fora o tom também sai da partitura econômica, e países como os Estados Unidos, assim como na Europa, discorrem sobre acertos nas políticas fiscais e monetárias, e a China começa a desacelerar o eixo da economia. Finaliza escrevendo que em outubro não serão escolhidos simplesmente ‘prefeitos’, mas ‘gestores de crises’, significando na acepção grega: conjuntura perigosa, momento decisivo; no ideograma japonês: campo das oportunidades (expansão, inovação, aperfeiçoamento). Fenece a imagem do político tradicional e ascende a figura do administrador publico.


ELEIÇÕES MUNICIPAIS 2012

NA TARDE DE 17/8, OS DEPUTADOS DO PARTIDO DOS TRABALHADORES (PT) ODAIR CUNHA - FEDERAL, E ULISSES GOMES - ESTADUAL, VIERAM A PASSA QUATRO PARA PARTICIPAR DA CARREATA E INAUGURAR COMITÊ NO BAIRRO DO CATANGA, CONSOLIDANDO O APOIO AOS CANDIDATOS A PREFEITO - PAULINHO BRITO E VICE - DU MOTO.


(Fotos)



A chegada de helicoptero com o Deputado Federal Odair Cunha



A população e correligionários recepcionam o Deputado Federal Odair Cunha. Pouco depois, o Deputado Estadual  Ulisses Gomes se juntaria ao grupo.


 


O Dep. Odair Cunha no meio dos candidatos a Vice Du Moto e a prefeito Paulinho Brito
 


O famoso 'trenzinho" que puxou a carreata ficou lotado



A fila de carros circulou pelas ruas centrais da cidade  atraindo a população




Paulinho Brito, Odair Cunha, Du Moto e Ulisses Gomes na inauguração do Comite no Bairro Catanga
 
A população assiste a fala do candidato a prefeito Paulinho Brito


terça-feira, 14 de agosto de 2012

ELEIÇÕES MUNICIPAIS 2012




COLIGAÇÃO “MUDA PASSA QUATRO!”

Prefeito Paulinho Brito – Vice Prefeito Du Moto



           Mensagem dos Companheiros de Campanha aos Passaquatrenses

A Coligação “Muda Passa Quatro!”apresenta aos Passaquatrenses os perfis de vida de seus candidatos.

Meus amigos, no curso inevitável de sua história, mais uma vez, nosso povo será chamado às urnas, no próximo dia 07 de outubro, para escolher o PREFEITO e o VICE-PREFEITO que dirigirão os destinos de nossa cidade, nos próximos 04 anos.

Paulinho Brito, em princípio, pode ser claramente definido com essas três palavras: educado, preparado e idealista. Educado, pela maneira gentil com que, a todos, trata. Por centro, herdou de sua mãe, Ana Maria Bonanni de Almeida Brito, este jeito de ser. Preparado, pelos comprovados conhecimentos jurídicos adquiridos em seu caminho de vida profissional, nos 15 anos dedicados a advocacia, em São Paulo e em Passa Quatro. E idealista porque, visionário, sonha, com os pés no chão e maior parte do tempo acordado, com uma Passa Quatro cada vez mais próspera a oferecer uma melhor qualidade de vida às futuras gerações, em especial a de seu filho Diego e de sua esposa Silmara.

Cumpre, também, destacar que Passa Quatro tem assinalada em sua paciente e centenária história, incrustada em sua galeria de ex-Prefeitos, as figuras por todos lembradas, de três Passaquatrenses ilustres que deram tanto de si a nossa cidade e que foram, de nosso candidato Paulinho Brito, o seu bisavô, JOSÉ DE ALMEIDA, o seu avô materno Dr. JOSIAS DE ALMEIDA e o seu tio avô paterno Prof. MILTON COSTA. E acrescente-se, com igual importância, o empresário do ramo de turismo e hotelaria PAULO BRITO, com quem Paulinho aprendeu, aprende e divide hoje a administração da Pousada do Verde.

O nosso candidato tem ainda muitas qualidades que o que o qualificam ao exercício do cargo a que concorre. Sabe ouvir ou, prefere mais ouvir do que falar. Sabe que, no silêncio, há estadismo. É um homem do pensamento, pois coloca sua inteligência e sua cultura humanística a disposição dele e dos seus. Orador lógico, de língua culta e brilhante, usa a poesia para colorir e dar ritmo aos seus discursos. Generoso e humano é um cristão que despreza qualquer forma de violência e preconceito e um democrata que repudia qualquer tipo de opressão absolutista. Por isto, quer uma Passa             Quatro humana, com a busca incessante da correção das desigualdades e injustiças. Quer uma Passa Quatro impessoal, contraria a lideranças de grupos políticos ou facções partidárias que pratiquem o revanchismo, o radicalismo, o confronto e o antagonismo. Homem plural, orgulha com seu talento a sua geração de jovens Passaquatrenses preocupados com o futuro de sua cidade.

Mais ainda, Paulinho Brito admira a arte, a cultura e a história, pratica o bom senso e o substantivo, perseguindo sempre a verdade e a razão. Por isto, tem um quê de filósofo e fidalgo.

em Luiz Eduardo, o Du Moto, há muito que ser destacado. Cauteloso no agir ele tem a visão da perpectiva quando analisa os problemas de Passa Quatro. Encherga longe, antevendo o que pode vir ocorrer. Combativo, lá, não concorda com as injustiças sociais e tudo faz para minora-las. Sua fala simples e sem retoque é sempre um clamor em favor dos necessitados ou desassistidos. Quer que nossa cidade cresça no rumo certo e no curto prazo. É um inconformado. Acha que o cidadão humilde merece, por isto, mais respeito que qualquer outro.

No início de sua história de vida, a morte de seu pari o surpreendeu, o que o fez chamar para si a responsabilidade pela manutenção de sua família e educação de seus irmãos menores. Com estas cicatrizes deixadas em seu coração, tornou-se prematuramente um pai, um zeloso pai. Deu conta deste desafio renunciando as oportunidades de prosseguir em seus estudos. Hoje, exemplar pai, carinhoso e presente, divide com a esposa Cristiane a criação, em lar cristão, das lindas filhas Marina e Letícia.

Despreza os presunçosos e insolentes ao atuar como Vereador neste mandato que está perto de completar quatro anos. Usa a intransigência para combater o desprezo e descaso do Poder Executivo perante o Legislativo. É dos mais atuantes Vereadores oposicionistas na Câmara Municipal.Orgulha-se, como o Paulinho Brito, de suas origens, raízes fincadas em terras de Passa Quatro, atestando que isto é o que é responsável pelo seu sentimento de profundo amor a sua terra natal. Du é assim. Um jovem empresário de fibra com um coração aberto a todos. A duras penas vai construindo o seu destino com muitos êxitos já conquistados.

Agora, colocando-os, Paulinho Brito e Du, frente a frente, vislumbramos sublime e eficaz harmonia em seus contrapontos:

Paulinho Brito vê a cidade do alto, Du, do chão. Paulinho Brito, compreende o povo, Du, o advinha; Paulinho Brito, pauta a sua vida com o método, Du, a orienta com a ação; Paulinho Brito não esquece do espírito, Du, da matéria; Paulinho Brito se liga ao pensamento, Du, às idéias; Paulinho Brito prefere aconselhar a alma, Du prefere aconselhar o homem. Em Paulinho Brito, a rigidez das normas jurídicas, em Du, a mobilidade das relações humanas. Paulinho Brito, alegre como uma janela aberta, Du, irriquieto como uma moto funcionando. Tipos humanos de formação e histórias diferentes. Cada qual com seu estilo de pensar, de viver, de trabalhar, porque Paulinho Brito fala ao tempo e Du, ao espaço. Paulinho Brito diria, de preferência: “para Passa Quatro, tudo o que é legal, pode ser útil” e Du, diria, de preferência: “para Passa Quatro, tudo o que é moral pode ser útil”.

Em resumo, com firmeza, Paulinho Brito dirá: “meu governo será da Lei para os homens”, enquanto Du dirá: “auxiliarei meu governo para os homens viverem sob o mando da Lei”.

Assim, nós os Passaquatrenses que estão ao lado destes dois candidatos, estamos seguramente convencidos de que Passa Quatro precisa muito deles para desenvolve-la mais, criando as melhores condições de vida para sua crianças, jovens e adultos, porque nosso povo os merecem.

Com Paulinho Brito e Du Moto até a vitória!

...E uma NOVA história se inicia!!

(Colaboração de texto: Carlos Edil - Vereador)

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

ELEIÇÕES MUNICIPAIS 2012

A POLITICA NA VISÃO DO CRISTÃO

Texto de Ezequiel Pena (*)

Nosso objetivo é orientar nosso povo neste momento tão importante e decisivo em nosso país e cidade de Passa Quatro, que é o ano eleitoral.
Política, do grego “politikas”, é a ciência e arte de governar povos. Politicagem, entretanto, é a habilidade de fazer política mesquinha e de interesse pessoal. A Bíblia não usa o termo, mas fala de política do começo ao fim. Na época de Abraão, Isaque e Jacó, o sistema era patriarcal. Os grandes clãs eram governados pelos respectivos patriarcas.  Circunstâncias adversas, permitidas e dirigidas por Deus, levaram José à posição de Governador do Egito (Gn. 45.4-8). No Êxodo e por toda a peregrinação de Israel no deserto, esse povo foi conduzido por Moisés, depois, durante a conquista da Palestina e por mais alguns anos, Josué foi o líder.  Então, por mais trezentos e cinquenta anos, Deus usou os Juízes, lideres carismáticos que faziam as guerra de Israel e julgavam as causas do povo. O sistema de governo era teocrático – Deus governando o seu povo através dos seus lideres (Dt. 17.15). Samuel foi profeta e juiz. Ele conduziu Israel no período de transição entre a Teocracia (governo de Deus) e a Monarquia. Então vieram os reis Saul, Davi e Salomão, que determinaram a sorte política da nação e muitos outros. Pelo pecado de Israel, o Senhor usou a política imperialista da Assíria e da Babilônia para corrigi-los. No exílio, Daniel exerceu o cargo de confiança na corte do rei Nabucodonosor, de Babilônia, e de Dario, da Pérsia. Depois do exílio, Neemias e Esdras fizeram política em Jerusalém, reconstruindo a cidade, combatendo os inimigos e empreendendo uma reforma religiosa.
Jesus nasceu no apogeu do império Romano, nos dias de Otavio Augusto. Deus usou a estabilidade política desse império, seu veiculo de comunicação e a língua grega para depressa estabelecer a sua amada igreja e difundir o seu precioso Evangelho. Alguns judeus, querendo colocar Jesus em dificuldades, lhe perguntaram se deviam ou não pagar tributos a César, o Imperador Romano. Jesus, mostrando-lhes a moeda romana com a imagem de César, disse-lhes: “Daí a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”(Mc. 12.17). Ali, Jesus ratifica, em forma definitiva, a separação da Igreja e o Estado! Em outras palavras: reconheceram as circunstancias políticas em que estamos inseridos e as obrigações que nos são impostas. Devemos cumprir nossos deveres para com o Estado, e também os deveres para com Deus. Uma coisa não exclui a outra. O apostolo Paulo pregou acatamento e obediência às autoridades constituídas. Disse que estas são “ministros de Deus” (Rm. 13.1-6). Pedro, apóstolo, ainda recomendou sujeição às instituições políticas: “quer seja o rei, como soberano, quer às autoridades como enviadas por ele. Tanto para castigo dos malfeitores, como para louvor dos que praticam o bem” (1 Pe 2.13-14).

Tudo isto é política, a vida é política, por isso precisamos orar e escolher bem!

Um abraço em Cristo!

(*) 1º Secretário Executivo da OMEP – Ordem dos Ministros Evangélicos Passaquatrenses – MG.
      (O autor do texto não é candidato nestas eleições)