O enredo que se formou em torno da escolha do candidato a prefeito pelos partidos da oposição, no inicio envolvendo a coligação de seis partidos (DEM-PPS-PR-PSD-PSDB e PT), é um capitulo da historia política de Passa Quatro que deve ser contado à parte. A partir destas eleições todo o sistema eleitoral está informatizado, onde o não cumprimento de prazo para registro de dados é fatal. Embora o sistema informatizado, a inovação tecnológica não desobrigou os partidos políticos à realização de convenções e de todas as demais exigências burocráticas que antecedem o envio destes dados para os tribunais eleitorais. Foi enfrentando esse clima de urgências, mas também por interesses ocultos de militantes de determinado partido político, que as siglas PDT e PSD, ficaram fora da disputa eleitoral deste ano, comprometendo as candidaturas de prefeito e dezenas de vereadores, alguns se sentindo lesados, pois, davam como certas suas candidaturas.
Com isto, o engenheiro Álvaro Mascarenhas (PSD) dá lugar à escolha, já oficial, do candidato advogado Paulinho Brito (PSDB) para prefeito, mantendo na chapa o vice – Eduardo Bento, o Dú-Moto (PT), atualmente ocupando o cargo de Vereador. O ex- candidato Álvaro Mascarenhas, embora tendo o direito e prazo para recorrer junto a Justiça Eleitoral, mas considerando a morosidade e a incerteza do resultado da sentença, renunciou à sua candidatura para não comprometer o processo eleitoral onde congrega os demais partidos de coligação,
A aliança entre PSDB e PT, rivais históricos, exigiram bastante dos entendimentos entre os atuais integrantes do PT e PSDB em Passa Quatro e os Deputados Ulisses Gomes e Odair Cunha (PT), e do Deputado Dalmo Ribeiro (PSDB) e Bilac Pinto (PR), que no final concordaram com a coligação. O PT foi o mais resistente. Foram consideradas a realidade política e as peculiaridades dos municípios do interior do Estado, onde a política está mais consolidada. Diferente da capital Belo Horizonte, onde o ‘racha’ foi inevitável, não vingando a reedição da parceria de 2008. A aliança entre o PT e PSDB seguirá firme para as eleições majoritárias em pelo menos 27 cidades mineiras. Um dos pontos favorável a esta aliança seria a facilidade de obter recursos tanto do Estado como de Brasília, onde ambos são governados pelos partidos agora aliados localmente.

Nenhum comentário:
Postar um comentário