everter o cenário atualmente enfrentado pelos atuais municípios brasileiros,
quanto a forma que o governo federal distribui os recursos financeiros,
oriundos dos impostos arrecadados, através do Fundo de Participação dos Municípios,
deverá ser uma das mais importantes iniciativas do futuro presidente do país.
De acordo com o presidente da Associação Mineira dos Municípios, Antonio Carlos
Andrada, “a situação quase falimentar dos municípios e a incapacidade de
superação dos problemas cotidianos das suas respectivas comunidades criam um
ambiente de tensão e indignação na população, aumentando perigosamente o
descrédito do poder público e da democracia representativa”. Sob o pretexto de
impulsionar as vendas das indústrias no comercio, diminuindo a taxação do IPI
dos carros, refrigeradores, e outros produtos, o governo federal com esta
medida levou os municípios a receberem ainda menos. Em Minas Gerais a dimensão
das perdas chega a R$ 1 bilhão, entre 2012 e 2013. Os municípios pequenos com
até 10 mil habitantes, aproximadamente 500, e que representam mais da metade dos
municípios no Estado, são os mais penalizados, pois, vivem basicamente do Fundo
Municipal de Participação dos Municípios. O governo federal cria os programas e
os encargos ficam por conta do Município. Por exemplo: com o anuncio do aumento
de 6,78% para o salário mínimo, o piso salarial do Agente de Saúde pode
ultrapassar R$ 1.500. As políticas públicas federais são todas executadas pelo
Município.
A principal matéria que tramita no Congresso e que poderia aliviar as contas municipais, não corre a contento. Esta proposta aumentaria o repasse para os municípios em 2%, gerando um aumento de R$ 7 bilhões no Brasil e de R$ 1 bilhão em Minas. A atuação da bancada mineira no Congresso, segundo o presidente da AMM, não tem demonstrado interesse o quanto deveria, e promete organizar um placar nacional para mostrar qual foi o comportamento do deputado nas votações e divulgar para todos os municípios.
Por outro lado, pensando nas eleições (Batendo na mesma tecla, Jornal da Serra, 14/11/2013) e achar que as urnas vão resolver os problemas financeiros dos municípios é engano. A conjuntura política e econômica interna e mundial sempre será um pretexto, e “agradar gregos e troianos” será uma missão impossível. Os gestores municipais, embora presos a esta roda de protestos, pois, dependem de fato de parcela mais significativa da repartição dos recursos federais, devem ser mais ousados e buscar outras alternativas, de maneira estratégica, e fomentar o desenvolvimento sustentável das cidades, focando as vertentes naturais e as tendências econômicas da região para o progresso local. Não há outra saída.
A receita para quem recomenda “muito mais do mesmo”, como anuncia a presidente (com e) Dilma Roussef, candidata à reeleição, é uma opção que se esgotaria rapidamente com os mesmos resultados de crescimento decepcionante do PIB e inflação no teto da meta, sujeito a desfechos de ordem econômica e social graves, como indicam a dinâmica das manifestações de junho de 2013.
A principal matéria que tramita no Congresso e que poderia aliviar as contas municipais, não corre a contento. Esta proposta aumentaria o repasse para os municípios em 2%, gerando um aumento de R$ 7 bilhões no Brasil e de R$ 1 bilhão em Minas. A atuação da bancada mineira no Congresso, segundo o presidente da AMM, não tem demonstrado interesse o quanto deveria, e promete organizar um placar nacional para mostrar qual foi o comportamento do deputado nas votações e divulgar para todos os municípios.
Por outro lado, pensando nas eleições (Batendo na mesma tecla, Jornal da Serra, 14/11/2013) e achar que as urnas vão resolver os problemas financeiros dos municípios é engano. A conjuntura política e econômica interna e mundial sempre será um pretexto, e “agradar gregos e troianos” será uma missão impossível. Os gestores municipais, embora presos a esta roda de protestos, pois, dependem de fato de parcela mais significativa da repartição dos recursos federais, devem ser mais ousados e buscar outras alternativas, de maneira estratégica, e fomentar o desenvolvimento sustentável das cidades, focando as vertentes naturais e as tendências econômicas da região para o progresso local. Não há outra saída.
A receita para quem recomenda “muito mais do mesmo”, como anuncia a presidente (com e) Dilma Roussef, candidata à reeleição, é uma opção que se esgotaria rapidamente com os mesmos resultados de crescimento decepcionante do PIB e inflação no teto da meta, sujeito a desfechos de ordem econômica e social graves, como indicam a dinâmica das manifestações de junho de 2013.

