sexta-feira, 25 de maio de 2012

Dia do Café, 24 de maio

O sabor do cafezinho mineiro caiu no gosto de consumidores do mundo inteiro, principalmente dos Estados Unidos, Itália, Alemanha e Japão. Os grãos diferenciados produzidos em Minas Gerais, que incluem os cafés especiais, orgânicos e certificados, aumentaram a presença nas prateleiras do mercado externo. De janeiro a abril, o estado exportou 928,30 mil sacas de 60 quilos de café tipo arábica, variedade na qual se concentram os cafés de maior qualidade, chamados de diferenciados. É 24,7% a mais do que a quantidade exportada no mesmo período de 2011, segundo dados divulgados pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).

“O café arábica é o carro-chefe das exportações brasileiras, representa cerca de 90% do total. O consumo interno está crescendo e as pessoas estão com maior poder aquisitivo para comprar café de qualidade”, afirma Guilherme Braga, diretor-geral do Cecafé.

Em Carmo de Minas, no Sul de Minas, a Unique Cafés Especiais, uma das principais produtoras de café especial produz atualmente cerca de 25 mil sacas de café de 60 quilos anualmente. O foco da fabricação, que é 90% exportada, é destinado às cafeterias, empórios e casas especializadas.
O preço do quilo do café torrado da Unique ao consumidor final é amargo: em torno de R$ 45 a R$ 50. Mas a procura segue crescendo em torno de 10% ao ano, informa o proprietário da empresa, Hélcio Júnior. “A procura é grande, pois há pouca opção de café especial no mundo. E o consumo vem crescendo em função do aumento da renda”, afirma Júnior.

Minas Gerais é o maior produtor nacional de café, com mais de um milhão de hectares plantados. Com produção estimada entre 26,6 milhões de sacas para 2012, o Estado responde por aproximadamente 52,7%% da safra brasileira. O café é o principal produto de exportação do agronegócio mineiro e foi vendido 74 países em 2011. As exportações do produto geraram no ano passado uma receita de US$ 5,8 bilhões para o Estado, um crescimento de 41,6% em relação a 2010.

A importância de um cafezinho
(Colaboração de Wenceslau da Mata)

Dois leões fugiram do Jardim Zoológico.
Na fuga, cada um tomou um rumo diferente.
Um dos leões foi para as matas e o outro foi para o centro da cidade.
Procuraram os leões por todo o lado, mas ninguém os encontrou.
Depois de um mês, para surpresa geral, o leão que voltou foi justamente o que fugira para as matas.
Voltou magro, faminto, alquebrado.
Assim, o leão foi reconduzido à sua jaula.
Passaram-se oito meses e ninguém mais se lembrou do leão que fugira para o centro da cidade, quando um dia, o bicho foi recapturado e voltou ao Jardim Zoológico, gordo, sadio, vendendo saúde.
Mal ficaram juntos de novo, o leão que fugira para a floresta perguntou ao colega:
- Como é que conseguiste ficar na cidade esse tempo todo e ainda voltar com saúde? Eu, que fugi para a mata, tive que voltar, porque quase não encontrava o que comer...
O outro leão então explicou:
- Enchi-me de coragem e fui esconder-me numa repartição pública. Cada dia comia um funcionário e ninguém dava por falta dele.
- E por que voltaste então para cá? Tinham-se acabado os funcionários?
- Nada disso. Funcionário público é coisa que nunca se acaba. É que eu cometi um erro gravíssimo. Já tinha comido o director geral, dois superintendentes, cinco adjuntos, três coordenadores, dez assessores, doze chefes de secção, quinze chefes de divisão, várias secretárias, dezenas de funcionários e ninguém deu por falta deles! Mas no dia em que comi o desgraçado que servia o cafezinho... Estraguei tudo!

segunda-feira, 14 de maio de 2012


Quando o prefeito opta por uma alternativa mal avaliada, a população 'paga o pato'.

Em alguns casos de gestão publica é possivel mensurar o prejuizo causado à população, definido como “custo de oportunidade”.
O “custo de oportunidade” é um termo usado em economia para indicar o custo de algo em termos de uma oportunidade renunciada. Em outras palavras: o custo de oportunidade representa o valor associado à melhor alternativa não escolhida. Ao se tomar determinada escolha, deixa-se de lado as demais possibilidades, pois são excludentes (escolher uma é recusar outras). À alternativa escolhida, associa-se como "custo de oportunidade" o maior benefício NÃO obtido das possibilidades NÃO escolhidas, isto é, "a escolha de determinada opção impede o usufruto dos benefícios que as outras opções poderiam proporcionar". O mais alto valor associado aos benefícios não escolhidos pode ser entendido como um custo da opção escolhida, custo chamado "de oportunidade".
Um exemplo: imagine uma fábrica de cadeiras que produzia 10 cadeiras por mês num mercado que absorvia totalmente esta produção. Diante de uma oportunidade de negócios, esta fábrica resolveu iniciar uma produção de um novo produto: mesas. Porém, ao alocar recursos para tal, descobriu que terá de deixar de produzir 2 cadeiras para alimentar a demanda de 2 mesas. O custo de oportunidade está no valor perdido da venda das 2 cadeiras que deixaram de ser fabricadas. Referências bibliográficas: James M. Buchanan (1987). "opportunity cost," O Novo Palgrave: Um Dicionário de Economia, v. 3, p. 718. SAMUELSON Paul A., NORDHAUS William D., Economia, 18ª Edição, McGraw-Hill, Madrid, 2005.
Com este exemplo clássico da literatura econômica, passamos ao caso real. Quando o prefeito Acácio de Andrade decidiu construir a ‘Policlinica’, ficou evidente o "custo de oportunidade" ao renunciar de erguer outras construções no mesmo terreno. O prefeito rejeitou a possibilidade de dar continuidade a construção da Quadra Poliesportiva, antiga “Rubro Negro”, ou até mesmo a venda ou permuta do terreno para investimento em outras obras como, por exemplo: a reestruturação das Unidades de Saúde (aquisição de aparelhos de hemodiálise, mamografia...), a construção de ‘casas populares’, e assim por diante. O resultado disso é uma obra “elefante branco”, iniciada em 2009, inacabada, e que até agora custou aos cofres publicos R$ 1 milhão. Isto é apenas o custo econômico. O custo social é imensurável.





sexta-feira, 4 de maio de 2012

Eleições Municipais 2012 - Mostrando as caras


A esperada pesquisa de opinião publica eleitoral foi realizada. Encomendada pelos partidos de oposição – DEM, PPS, PR, PSD, PSDB e PT, em Passa Quatro (MG), se deu entre os dias 13 e 15 de abril, abrangendo uma população de aproximadamente 300 pessoas, para um universo estimado de 10 mil eleitores. O resultado foi apresentado em reunião dos partidos e, entre os quatro nomes já mencionados anteriormente, dois se destacaram aos demais. Destes apenas um candidato terá o apoio da coligação. No entanto, não será ainda divulgado quem é o candidato. A estratégia é preservar o nome do candidato até as proximidades da campanha, de acordo com o calendário eleitoral, até o final de junho. As especulações quanto ao candidato – Joaquim Sales, Carlos Edil, Álvaro Pinheiro, ou Eduardo Bento (Du - Moto), deixa o atual prefeito Acácio de Andrade sem alternativas, já que pretende apresentar o seu candidato após definido o nome da oposição. Segundo ficou acordado entre os integrantes da coligação, o nome do vice-prefeito não será necessariamente o dos participantes da pesquisa, porém, que esteja familiarizado política e administrativamente com o perfil do então candidato a prefeito. Como um jogo de xadrez, também na política ninguém se arrisca mover a peça sem antes pesar os prós e os contras de um ato impensado.

Nesta época, como de praxe, chama atenção a ampliação do sistema de abastecimento de àgua, alardeada com faixas por todos os cantos da cidade, propositadamente  adiada para este momento das eleições municipais. Conforme dados fornecidos pela própria Secretaria Municipal da Saúde, em 2011, no período de tres meses, foram atendidas 4021 consultas de emergências. Quantos casos de viroses, por exemplo, poderiam ter sido evitadas se a populaçao já estivesse sendo servida a mais tempo com água de boa qualidade? 
As promessas e inaugurações de obras inacabadas também já estão agendadas pelo prefeito Acácio de Andrade.