TRIO PARADA DURA. Faz parte da “imprensa marron” – a que não tem credibilidade, denunciar sem provas cabais e concretas e interpretar os fatos onde a opinião do editor é a que vale, dessa forma ludibriando o público-leitor com meias verdades. Também faz parte do tipo transformar os públicos sérios em figuras caricatas, expondo todos ao ridículo, assemelhando-os de forma grosseira, como no caso recente do tablóide distribuído pela cidade. O deboche provocou a indignação de admiradores do Trio Parada Dura – conjunto sertanejo famoso desde os anos 70, e de eleitores e amigos dos Vereadores Carlos Edil, Ludgero Bustamante, e do empresário e radialista Roberto Villareal. O Jornal Regional da mesma forma tem atacado sistematicamente o Promotor de Justiça local, e a Prefeita Ana Karin, da cidade de Cruzeiro (SP).
O editor Arvelos ‘SKINHEAD’ Vieira do jornal regional, lembra o estilo da propaganda nazista, dirigida na época da II Guerra Mundial por Joseph Goebbels, o braço direito de Adolf Hitler, cujo objetivo era o uso político do clichê incessantemente repetido pelos meios de comunicação de massa, permitindo-se mentir e caluniar, e desse modo incentivar o ódio a outras raças.
A liberdade de imprensa é um importante avanço nos tempos atuais da plena democracia. O público deve interpretar as noticias com inteligência, formar opinião própria e separar o joio do trigo.
Homens de preto. A Promotoria de Justiça de Passa Quatro (MG), dia 18 de julho, recebeu a visita da Corregedoria Geral do Ministério Publico de Minas Gerais – os corregedores Dr. Antonio José Leal, e Dr. Marcelo de Oliveira, que já estava agendada no calendário das correições a serem realizadas no Estado durante o ano de 2011. A visita obteve especial relevância pelo fato de uma comitiva organizada pelo Prefeito Acácio de Andrade, composta pelo Vice-Prefeito Antonio Claret, a Presidente da Câmara e Vereadora Flavia Pessoa, e o Diretor do Jornal Regional - Arvelos Vieira, terem sido recebidos pelos promotores. A comitiva do Executivo, porém, não esperavam que em seguida fossem ouvidos os representantes do segmento do legislativo e da sociedade civil, entre estes os Vereadores Ludgero Bustamante, Carlos Edil e João Batista, o empresário e radialista Paulo Roberto Villareal, o Presidente da Associação Comercial - José Luiz de Oliviera (Zé da Padoca), o professor Marcio Monteiro, e o redator desta coluna Celso Mota. Dessa forma, os Promotores tiveram a oportunidade de ouvir os dois lados, - o grupo capitaneado pelo Prefeito que ostenta mais de 90 processos na Justiça, e o outro grupo que se sustenta em busca de uma gestão publica mais competente.
Não é a primeira vez que o Prefeito Acácio de Andrade lidera uma reunião com a Corregedoria do Ministério Publico. Em julho de 2008, o encontro se deu com os mesmos magistrados do Ministério Público. Desta feita o objetivo era denunciar diversas personalidades da região, inclusive de denegrir a imagem do Promotor de Justiça local – Dr. Flavio Mafra Brandão de Azevedo, cujas funções tem desempenhado com perfeição, como fiscal da lei, promovendo a justiça do direito do cidadão que denuncia a ineficiência e os abusos do Executivo Municipal.
Concepção da impunidade. Conduzir a coisa publica virou uma prática simplista de encarar os resultados não mais apenas para a coletividade, mas também altamente interessante e rentável para um seleto grupo de gestores públicos e empresas privadas bem relacionadas entre si. Sem escrúpulos, têm como objetivo enriquecerem a curto, médio e longo prazo, ou pelo menos até o fim do mandato político. A corrupção deixou de ser escândalo em face da rotina dos mal feitos protagonizados pelos instalados em Brasília e nos Municípios. A punição se restringe apenas aos efeitos da perda do cargo publico, que na verdade já contam com isto. Apesar de uma ação de alto risco, tem lucros certos. Recentemente foram mais de 15 os exonerados de altos cargos nas áreas do Transporte, - o ex-ministro Alfredo Nascimento (PR), inclusive, da Agricultura, e pelo andar da carruagem tem mais ministérios a serem vasculhados. Todos poderão fazer companhia ao então ministro Palocci (PT), ex-chefe da Casa Civil, – prestar consultoria em um mercado altamente qualificado, onde o ‘expertise’ adquirido ao longo de serviços prestados no governo vale ouro. Nesse caso os envolvidos têm suas responsabilidades diluídas no tempo e no espaço, induzindo à impunidade, levando a crer que o crime compensa (?).
O pardal e as multas. Os proprietários de veículos que foram autuados pelo DER-MG pelo ‘pardal eletrônico’ no trecho de Itanhandú (MG) e que recorreram ao Poder Judiciário com Ação Anulatória de Autuação por Infração à Legislação de Trânsito, já têm o julgamento definitivo do processo beneficiando dezenas de motoristas. O escritório de advocacia Fonseca e Brito Advogados, elaborou a defesa que foi publicado na íntegra no Jornal Terras Altas, de abril / maio – 2011. A seguir a descrição parcial da SENTENÇA: “... procedentes os pedidos para declarar a anulação das autuações efetuadas contra os autores... e para declarar, por conseqüência, a insubsistência das penalidades impostas, ou seja, multas e pontuações... Passa Quatro, 30 de junho de 2011. Fabio Roberto Caruso de Carvalho – Juiz de Direito.